Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Romanos 1.29.
A malícia é praticada por pessoas que têm má-fé; em uma mente totalmente voltada para o mal. A malícia
é algo que foi dito por alguém e, tendo um ouvinte malicioso,
interpreta com uma maldade danosa, ridícula, no intuito de zombar,
criticar, humilhar ou fazer a pessoa falante passar por um momento
desagradável: “A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade” (Salmos 10.7).
A malícia tem um fermento de maldade, NÃO da verdade: “Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade” (I Coríntios 5.8). O diabo fará de tudo para que o nosso coração esteja na malícia: “Disse: O filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?” (Atos 13.10).
É terrível, monstruoso e feio saber que há, no nosso meio, crentes maliciosos, com mentes podres de imundícies, cujos corações estão com pensamentos voltados à prostituição. Alguém pode se perguntar: “Mas, há crentes maliciosos”? Lhes respondo: “Sim, obviamente que sim!” Estes vivem os versículos que dizem: “Concebem a malícia, e dão à luz a iniqüidade, e o seu ventre prepara enganos” (Jó 15.35); “E encurvam a língua como se fosse o seu arco, para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade; porque avançam de malícia em malícia, e a mim não me conhecem, diz o SENHOR” (Jeremias 9.3); “Pela sua própria malícia é lançado fora o perverso, mas o justo até na morte se mantém confiante” (Provérbios 14.32); “As palavras da sua boca são malícia e engano; deixou de entender e de fazer o bem” (Salmos 36.3); “Levanta os teus olhos aos altos, e vê: onde não te prostituíste? Nos caminhos te assentavas para eles, como o árabe no deserto; assim poluíste a terra com as tuas fornicações e com a tua malícia” (Jeremias 3.2).
A interpretação da malícia, na maior parte, de fato, é levada para a prostituição. Há os que são humilhados por algo que disse, sem malícia e maldade, mas que certo alguém ouviu e, cruelmente, levou à interpretação maligna.
Diante disso, perguntemos, por que tal atitude? Ora, esta atitude é pelo fato de existirem indivíduos sem pudor, sem temor a Deus; todavia, por mais que haja uma pessoa com malícia no nosso meio, temos que, fiéis e prudentes, e pela misericórdia, sabedoria de Deus e se Ele nos permitir, se for necessário, repreendê-los como Davi foi repreendido pelo profeta Natã, porquanto tinha cometido um pecado, ficando com a consciência tranqüila (II Samuel 12). Lembrando que temos que ter palavras dentro da Palavra de Deus para que nossos dizeres sejam não de nós, mas do Espírito Santo.
Se há malícia em nós mesmos, por Deus, oremos para libertarmos de tal pecado: “Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros; Tito 3.3. Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações; I Pedro 2.1. “Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração”; Atos 8.22.
Jesus conhece o coração do homem! Ele passou por malícia também! A dele foi para julgá-lo: “Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?” Mateus 22.18. Veja que Ele chama os tais de hipócritas. E hoje? Há pessoas que estão com o coração repleto de malícia, mas não querem ser chamados de errantes, corações maldosos, enfim, de HIPÓCRITAS? O que acham? Podemos ver que as palavras de Paulo em Atos 13.10 foram mais duras ainda quando disse: “O filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?”
Por causa de pecados como este-o da malícia, muitos têm se esfriado no amor, na fé, na presença do Senhor. Temos que nos lembrar que nosso Jesus entregou a si mesmo para nos remir do pecado, para que sejamos um povo seu especial, zeloso e de boas obras (Tito 2.14).
Irmãos, que nosso falar, nossos pensamentos sejam e estejam purificados pelo sangue do Cordeiro Santo, nosso Jesus de Nazaré. Nosso exterior e interior devem estar limpos na consciência sem mancha de que não somos maliciosos, maldosos no modo de pensar de algo que foi dito: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade” (Mateus 23.28).
Então, faremos assim: se há malícia em nós, lancemos fora, pisemos nela com muita oração, santidade e obediência, meditando na Palavra de Deus de dia e à noite. Se há pessoas, em nossa volta com tal atitude, oremos para que estas se arrependam e venham se converter disso; uma vez que nós podemos ajudá-las com conselhos e dizeres espirituais para que, através do Espírito Santo, Cristo fale: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te” (Apocalipse 3.19). “Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas” (Tiago 1.21).
Para finalizar esta matéria, uma das melhores palavras acerca da malícia, na minha opinião, seria está: “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento”(I Coríntios 14.20). Não tenho entendimentos e explicações apropriados, adequados e suficentes para falar acerca da malícia; por isso, deixo-vos o Espírito Santo de Deus convosco, Ele falará bem melhor aos vossos corações!
Alexsandra Almeida
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