George Whitefield, (16 de dezembro de 1714 - 30 de setembro de 1770) foi um pastor anglicano itinerante, que ajudou a espalhar o Grande Despertar na Grã-Bretanha e, principalmente, nas colônias britânicas norte-americanas. Seu ministério teve enorme impacto sobre a ideologia americana.
Conhecido como o "príncipe dos pregadores ao ar livre", foi o evangelista mais conhecido do século XVIII. Pregou durante 35 anos naInglaterra e nos Estados Unidos, quebrou as tradições estabelecidas a respeito da pregação e abriu o caminho para a evangelização de massa. Enquanto jovem sua sede de Deus o tornou consciente de que o Senhor tinha um plano para sua vida. Para preparar-se, jejuava e orava regularmente, e muitas vezes ia ao culto duas vezes por dia. Na Universidade de Oxford (Inglaterra) cooperou com os irmãos John e Charles Wesley, participando com eles no "Clube Santo".
George Whitefield era o filho de uma viúva que mantinha uma pousada em Gloucester, Inglaterra. Em uma idade precoce, ele descobriu que ele tinha uma paixão e talento para atuar no teatro, uma paixão que ele continue através da re-encenações teatrais muito das histórias da Bíblia que ele disse durante seus sermões. Ele foi educado na A Escola de Crypt, Gloucester , Gloucester, e Pembroke College, Oxford. Whitefield, porque veio de uma família pobre, ele não tem os meios para pagar a sua taxa de matrícula. Ele então entrou em Oxford como um servo, o menor grau de estudantes de Oxford. Em troca de ensino gratuito, foi designado como um servo de um maior número de estudantes classificados. Seus deveres incluiriam acordá-los na parte da manhã, polir os seus sapatos, carregando seus livros e até mesmo fazer o seu curso. Foi uma parte do "Clube Santo" na Universidade de Oxford com os irmãos Wesley, João e Charles.
Isso porém não o impedia de sentir-se cada vez mais distante de Deus até sua conversão, em 1735. Nas suas próprias palavras, foi como se um "fardo pesado" tivesse sido removido. Fez seu primeiro sermão na igreja em que havia sido batizado. Seu fervor era evidente; alguns zombavam, mas outros ficavam impressionados - houve a queixa de que quinze de seus ouvintes "enlouqueceram" (se converteram)! Após isso pregou a mensagem do novo nascimento e da justificação pela fé para grandes multidões em Londres, mas outros começaram a recusar-lhe o púlpito, e a se lhe opor fortemente.
Na véspera da sua separação para o ministério, passou o dia em jejum e oração. Após ser ordenado diácono e receber sua graduação, partiu para a Georgia, Estados Unidos, a convite de John Wesley, onde ajudou a fundar um orfanato. Voltou à Inglaterra três meses depois para receber o sacerdócio, na sua Igreja Anglicana. Ao perceber que muitos púlpitos ainda lhe estavam fechados, quebrou a tradição e passou a pregar ao ar livre. Afirma-se que quase nunca pregava sem chorar, e que costumava ler a Bíblia de joelhos. Tendo consagrado a vida a Cristo, orava freqüentemente. A freqüência de ouvintes tornara-se tão numerosa que impressionara John Wesley, que concordou em utilizar o mesmo método de pregação ao ar livre. Quando retornou novamente ao serviço missionário na América, em 1739, começou um período de atividades como ministro congregacional. Jonathan Edwards realizou durante mais de um mês uma série de pregações pela Nova Inglaterra, falando a multidões de até oito mil pessoas quase todos os dias. Essa atividade missionária foi provavelmente o evento que desencadeou o movimento de reavivamento conhecido como o Grande Despertamento. Seu trabalho também lançou o alicerce para a fundação de aproximadamente 50 faculdades e universidades americanas, incluindo a Universidade de Princeton e a da Pennsylvania. Whitefield tornou-se o foco do reavivamento na América, visitando-a sete vezes, mas seu trabalho no Velho Mundo era também bastante vigoroso: em certa ocasião, na Escócia, pregou a 100.000 ouvintes, e 10.000 responderam ao apelo.
Firme defensor do Calvinismo, rompeu com o arminianismo de John Wesley em 1741, mas continuaram amigos. Com isso, passou a ser conhecido como o líder dos Metodistas Calvinistas. Whitefield continuou a pregar extensivamente nos Estados Unidos e por toda a Grã-Bretanha e Irlanda: crê-se que pregou mais de 18.000 sermões. Whitefield morreu na América, em 1770, da forma que desejara: no meio de uma série de pregações. No seu funeral, John Wesley o homenageou como um grande homem de Deus.
Encontra-se sepultado em Old South Presbyterian Church, Newburyport, Condado de Essex, Massachusetts nos Estados Unidos.1
John Wesley
John Wesley (Epworth, Inglaterra, 17 de junho de 1703 — Londres, 2 de março de 1791) foi um clérigo anglicano e teólogo cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas da Grã-Bretanha. John Wesley viveu na Inglaterra do século XVIII, uma sociedade conturbada pela Revolução Industrial, onde crescia muito o número de desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência generalizada. O cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando. Ao invés de influenciar, o cristianismo estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de Oxford, depois como líder no meio do povo.
Infância
Décimo quinto filho do ministro anglicano Samuel e de Susana Wesley, nasceu a 17 de junho de 1703, em Epworth na Inglaterra. Devido às atividades pastorais que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistência ao lar, Susana assumiu a administração financeira da família e a educação dos filhos e filhas. Disciplinava-os com rigidez, mantendo um horário para cada atividade e reservando um tempo de encontro com cada filho para conversar, estudar e orar. Incêndio em sua casa ainda na infância, John Wesley foi o último a ser salvo, de forma miraculosa, em um incêndio que destruiu toda sua casa, onde estivera preso no segundo andar. A partir desse dia, Susana, sua mãe, dedicou-lhe atenção especial, pois entendeu que Deus havia poupado sua vida para algo muito especial.
Aos cinco anos de idade, Susana Wesley começou a alfabetizar John, usando o livro dos Salmos como apostila.
John estudou com sua mãe até os 11 anos. Entrou, então, para uma escola pública, onde ficou como aluno interno por seis anos. Aos 17 anos, foi para a Universidade de Oxford. John Wesley iniciou seus estudos em Oxford onde começa a se reunir com um grupo de estudantes para meditação bíblica e oração, sendo conhecidos pelos colegas universitários de "Clube Santo", ele não inventou o nome:
alunos, notando que os membros do grupo tinham horário e método para tudo que faziam, os tacharam como 'metodistas'. Wesley preferia chamá-los simplesmente de 'Metodistas de Oxford'..
Neste grupo Wesley e seu irmão Charles iniciaram visitas e evangelismos em presídios. Wesley passou então a se interessar mais pela questão social de seu país e a miséria que a Inglaterra vivia na época.
Assim, gradua-se em Teologia, e pode ajudar a seu pai na direção da Igreja Anglicana. Isto até os 32 anos, quando atendeu a um apelo: precisava-se de missionários na Virgínia, Nova Inglaterra.
Há uma equivocada história de que o reverendo Wesley havia sido maçom. Houve um homem de nome John Wesley em Downpatrick, Irlanda, que se tornou mestre maçom em 13 de Outubro de 1788. O reverendo Wesley também esteve em Downpatrick algumas vezes, mas não nesta data. Em 13 de Outubro de 1788 o diário do reverendo John Wesley registra que ele esteve em Wallingford, proximidade de Londres.
Um dos episódios que marcou o início do metodismo foi a viagem missionária de Jonh Wesley aos EUA - Virgínia para "evangelizar os índios" sendo praticamente fracassado. Em sua viagem de retorno Jonh Wesley expressa sua frustração "fui à América evangelizar os índios, mas quem me converterá?". Durante uma tempestade na travessia do Oceano Atlântico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de morávios (grupo de cristãos pietistas que buscavam a conversão pessoal mediante o Espírito Santo) a bordo do navio que, durante uma grande tempestade, as crianças e os adultos moravios cantavam e louvavam ao nome do Senhor (Deus) e Wesley vendo a fé que tinham diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley por ele achar que, Deus não poderia o justifica-lo mediante seus pecados e por isso constantemente temia a morte desde sua juventude) predispôs à seguir a fé evangélica dos morávios. Retornou à Inglaterra em 1738.
Após 2 anos, John Wesley volta desiludido com o trabalho realizado na Virgínia. Encontra-se, então, com Pedro Böhler, em Londres. Böhler era pastor moraviano (da Morávia, Alemanha) e com ele John Wesley se convence de que a fé é uma experiência total da vida humana. Procurou, então, libertar-se da religião formalista e fria para viver, na prática, os ensinos de Jesus. No dia 24 de maio de 1738, numa pequena reunião, ouvindo a leitura de um antigo comentário escrito por Martinho Lutero, pai da Reforma Protestante, sobre a carta aos Romanos, John sente seu coração se aquecer. Experimenta grande confiança em Cristo e recebe a segurança de que Deus havia perdoado seus pecados.
No dia 24 de maio de 1738, na rua Aldersgate, em Londres, Wesley passou por uma experiência espiritual extraordinária, é assim narrada em seu diário:
"Cerca das oito e quinze, enquanto ouvia a preleção sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração".
Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia; a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Charles Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade.
No dia 24 de maio de 1738, na rua Aldersgate, em Londres, Wesley passou por uma experiência espiritual extraordinária, é assim narrada em seu diário:
"Cerca das oito e quinze, enquanto ouvia a preleção sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração".
Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia; a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Charles Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade.
Igreja
Como não havia muitas oportunidades na Igreja Anglicana, Wesley pregava aos operários em praças e salões - muito embora ele não gostasse de pregar fora da Igreja - E tornou-se conhecidíssima esta sua frase: "o mundo é a minha paróquia". Influenciados pelos moravianos, John e seu irmão Charles organizaram pequenas sociedades e classes dentro da Igreja da Inglaterra, liderados por leigos, com os objetivos de compartilhar, estudar a Bíblia, orar e pregar. Logo o trabalho de sociedades e classes seria difundido em vários países, especialmente nos EUA e na Inglaterra e estaria presente em centenas de sociedades, com milhares de integrantes. Com tanto serviço, Wesley andava por toda a parte a cavalo, conquistando o apelido de 'O Cavaleiro de Deus'. Calcula-se que, em 50 anos, Wesley tenha percorrido 400 mil quilômetros e pregado 40 mil sermões, com uma média de 800 sermões por ano. John Wesley deixou um legado de 300 pregadores itinerantes e mil pregadores locais. A Igreja Metodista, como Igreja propriamente, organizou-se primeiro nos EUA e depois na Inglaterra (somente após a morte de Wesley no dia 2 de março de 1791).
Doutrina:
Wesley ensinava que a conversão a Jesus é comprovada pela prática (testemunho), e não pelas emoções do momento.
Valorização dos pregadores leigos que participavam lado a lado com os clérigos da Missão de evangelização, assistência e capacitação de outras pessoas.
Afirma que o centro da vida cristã está na relação pessoal com Jesus Cristo. É Jesus quem nos salva, nos perdoa, nos transforma e nos oferece a vida abundante de comunhão com Deus.
Valoriza e recupera em sua prática a ênfase na ação e na doutrina do Espírito Santo como poder vital para a Igreja.
Reconhece a necessidade de se viver o Evangelho comunitariamente. John Wesley afirmou que "tornar o Evangelho em religião solitária é, na verdade, destruí-lo".
Preocupa-se com o ser humano total. Não é só com o bem-estar espiritual, mas também com o bem-estar físico, emocional, material. Por isso devemos cuidar do nosso próximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais.
Podemos afirmar que o bem-estar espiritual é o resultado da paz de Cristo que alcança todas as áreas da vida do cristão. É o resultado do bem-estar físico, emocional, econômico, familiar, comunitário. Tudo está nas mãos de Deus, nEle confiamos e Ele é fiel em cuidar de nós. Sua salvação alcança-nos integralmente.
Enfatiza a paixão pela evangelização. Desejamos e devemos trabalhar com paixão, perseverança e alegria para que o amor e a misericórdia de Deus alcancem homens e mulheres em todos os lugares e épocas.
Aceita as doutrinas fundamentais da fé cristã, conforme enunciadas no Credo Apostólico
(Cremos na Bíblia, em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, no ser humano, no perdão dos pecados, na vitória por meio da vida disciplinada, na centralização do amor, na segurança e na perfeição cristã, na Igreja, no Reino de Deus, na vida eterna, na segunda vinda de Jesus, na graça de Deus para todos, na possibilidade da queda da graça divina, na oração intercessória, nas missões mundiais. Cremos profundamente no AMOR. Amor de Deus em nossa vida, amor dos irmãos.) , enfatizando o equilíbrio entre os atos de piedade (atos devocionais) e os atos de misericórdia (a prática de amor ao próximo).
Legado
Além de milhares de convertidos e encaminhados para a santificação cristã, houve também obras sociais dignas de destaque, como estas: Dinheiro aos pobres (Wesley distribuía). Compêndio de medicina (Wesley escreveu e foi largamente difundido). Apoio na reforma educacional. Apoio na reforma das prisões. Apoio na abolição da escravatura! Atualmente, o total de membros da comunidade metodista no mundo está estimado em cerca de 75 milhões de pessoas. O maior grupo concentra-se nos Estados Unidos: a Igreja Metodista Unida neste país é a segunda maior denominação protestante.
Hoje, além dos seguidores do Metodismo, a vida de muitos é influenciada pela missão de Wesley. Movimentos posteriores como o Movimento de Santidade e o Pentecostalismo devem muito a ele. A insistência wesleyana da busca da santificação pessoal e social contribuem significativamente para a ideologia da busca de uma vida e mundo melhor. A Igreja Católica Romana recebeu indiretamente alguns conceitos de Wesley quando o cardeal John Henry Newman uniu-se a ela, vindo da Igreja Anglicana e concretizando em reformas litúrgicas, sociais, carismática e teológica desde o concílio Vaticano II.
Faleceu a 2 de março de 1791, em Londres, Inglaterra. Encontra-se sepultado em Wesleys Chapel, Grande Londres, Londres, Inglaterra.
Jonathan Edwards (teólogo)
Jonathan Edwards (5 de outubro de 1703 - 22 de março de 1758) foi pregador congregacional, teólogo calvinista e missionário aos índios americanos, e é considerado um dos maiores filósofos norte-Americano.
O trabalho teológico de Edwards é muito abrangente, com sua defesa da teologia reformada, a metafísica do determinismo teológico, e a herança puritana. Edwards teve um papel fundamental na formação do primeiro Grande Despertar e supervisionou alguns dos primeiros fogos de avivamento em 1733-1735 na sua igreja em Northampton, Massachusetts. O sermão de Edwards "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado", é considerado um clássico da literatura americana inicial, o que ele fez durante outra onda de renascimento em 1741, após a visita de George Whitefield as Treze Colônias. Edwards é amplamente conhecido por seus muitos livros: O fim para o qual Deus criou o mundo, A Vida de David Brainerd, que serviu para inspirar milhares de missionários de todo o século XIX, que muitos evangélicos reformados leem ainda hoje. Edwards morreu devido a uma inoculação contra a varíola, pouco após o início da presidência do Colégio de Nova Jersey (mais tarde a ser chamado Princeton University), e foi o avô de Aaron Burr.
Jonathan Edwards nasceu em East Windsor, Connecticut, Estados Unidos, sendo seu pai um ministro do evangelho que militou na Igreja Congregacional. Criado em um lar evangélico, isto o estimulou sobremaneira desde o início de sua vida a um grande fervor espiritual, tendo já desde a meninice grande preocupação com a obra de Deus e com a salvação de almas.
Ele começou a estudar o latim aos seis anos de idade e aos treze já era fluente também em grego e hebraico. Com dez anos escreveu um ensaio sobre a imortalidade da alma e aos onze, escreveu um excelente texto sobre as aranhas voadoras. Em 1716, quando tinha apenas treze anos, ingressou na Universidade de Yale,de fundação dos Puritanos em New Haven, e em 1720 obteve o bacharelado, iniciando em seguida os seus estudos teológicos nesta mesma instituição, obtendo o mestrado em 1722. Em seguida, assumiu uma cadeira de professor assistente em Yale, cargo que ocupou por dois anos.
Ministério
Em julho de 1727 casou-se com Sarah Pierrepont, filha de James Pierrepont, pastor da Após ser professor em Yale, sentiu o chamado para o ministério e pastoreou uma Igreja Presbiteriana em Nova York em 1722 (por um período de oito meses), em 1726, então aos 23 anos, assumiu o posto de segundo pastor na Igreja Congregacional de Northampton, Massachussetts; igreja esta que era pastoreada por seu avô Solomon Stoddard (1643-1729), e a segunda maior da região, com mais de seiscentos membros, o que era praticamente toda a população adulta daquela localidade.
Igreja de New Haven, e bisneta do primeiro prefeito de Nova Iorque, com quem teve 11 filhos, sendo que um deles foi pai do vice-presidente Aaron Burr.
Em 1729, com a morte do seu avô, Jonathan se tornou o pastor titular da Igreja Congregacional de Northampton, na qual cinco anos depois ocorreria um grande avivamento, entre 1734-35, chamado de O Grande Despertamento, que se iniciou entre os presbiterianos e luteranos na Pensilvânia e em Nova Jersey, e que teve seu apogeu por volta do ano de 1740, através do trabalho de George Whitefield. Foi nessa cidade que pregou seu sermão mais famoso: Pecadores nas Mãos de um Deus Irado.
Em 1750, depois de pastorear a Igreja Congregacional de Northampton por 23 anos, Jonathan Edwards foi despedido pela Igreja por ser contrário à prática de se servir a Ceia do Senhor a pessoas não convertidas, pratica instituída por seu avô, e que era do gosto da Igreja. Em seu sermão de despedida disse:
Portanto, quero exortá-los sinceramente, para o seu próprio bem futuro, que tomem cuidado daqui em diante com o espírito contencioso. Se querem ver dias felizes, busquem a paz e empenhem-se por alcançá-la (I Pedro 3:10-11). Que a recente contenda sobre os termos da comunhão cristã, tendo sido a maior, seja também a última. Agora que lhes prego meu sermão de despedida, eu gostaria de dizer-lhes como o apóstolo Paulo disse aos Coríntios em II Coríntios 13.11: "Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."
Final da vida
Em 1751, ele foi para Stockbridge, na colônia de Massachussetts, onde foi pastor dos colonos e missionário entre os índios. Ali ele escreveu A Liberdade da Vontade, sua principal obra filosófica. Em 1757, foi convidado a ser o presidente do Colégio de Nova Jersey, que viria posteriormente a ser a hoje conhecida Universidade de Princeton.
Em 22 de março de 1758, um mês após ter tomado posse como presidente do Colégio, Jonathan Edwards morreu devido a complicações resultantes de uma vacina contra varíola.
Encontra-se sepultado no Princeton Cemetery, Princeton, Condado de Mercer, Nova Jérsei nos Estados Unidos.1
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