
“Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria…” (1Sm 15:23)
Deus nos chama não só para receber a Sua vida através da fé, mas para
manter Sua autoridade através da submissão às pessoas que Ele mesmo
estabeleceu como liderança sobre nossas vidas: Veja o que diz Romanos
13:1-7:
“Toda a alma esteja sujeita às autoridades; porque não há autoridade
que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.
Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os
que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
Porque os magistrados
não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não
temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é
ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não
traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para
castigar o que faz o mal. Portanto é necessário que lhe estejais
sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.
Por
esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus,
atendendo sempre a isto mesmo. Portanto, dai a cada um o que deveis: a
quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a
quem honra, honra.”
A igreja é um lugar onde essa obediência deve ser exercitada. Sabemos
que todos os dons e ministérios exercidos na igreja são igualmente
necessários e importantes no Reino de Deus, no entanto, algumas funções
tem o objetivo de liderar, coordenar, orientar, organizar, ir na frente:
pastores, diáconos, professores, líderes de ministério, dirigentes de
grupo (Ef 4:11-12)… As pessoas que, pela graça, ocupam tais funções, tem
autoridade espiritual sobre os demais. Reconhecer esta autoridade é um
exercício que nos ajuda a nos submeter à autoridade de Deus.
Vejamos alguns textos bíblicos que mostram tal princípio. Leia
Levítico 10:1-2: o significado do fogo estranho aqui é o de servir sem
obedecer a uma autoridade. Números 12:1-5, fala do desrespeito de Arão e
Miriã para com Moisés: Deus o defende, pois eles estavam falando não do
homem Moisés, mas da autoridade de Moisés. Números 16, nos fala da
rebelião de Coré, Datã e Abirão: eles não tinham a menor intenção de se
rebelar contra Deus, mas desprezaram Moisés e Arão; o Senhor então fez
com que a terra abrisse a sua boca e eles desceram vivos ao abismo… O
pecado de rebelião é muito sério pois, aos olhos de Deus, aqueles que
rejeitam seus servos, o rejeitam.
Quando o reino de Israel foi estabelecido, o rei Saul foi ungido por
Deus. Davi, mesmo tendo a promessa de que um dia seria o rei de Israel,
não antecipou os acontecimentos, antes disse: “O Senhor me guarde, de
que eu estenda a mão contra o seu ungido.” (I Sm. 26:11). Davi sabia que
se estendesse as suas mãos contra Saul, estaria se rebelando não
contra Saul, mas contra a unção que Deus havia dado a ele. Eis um homem
que sabia realmente se posicionar debaixo da autoridade do Senhor… Leia
cuidadosamente outros textos que falam sobre a seriedade deste assunto:
1Sm 15:22, Rm. 11:29, Fp 2:5-11, 1Ts 5:12-13, At 15.
Todo cristão deve ser sensível em dois pontos: com o pecado e com a
autoridade. Onde quer que você vá, pergunte: “- A quem devo obedecer?”
Ao tomar consciência da autoridade em sua vida, você será capaz de
perceber a autoridade de Deus em toda parte. E lembre-se: rejeitar uma
autoridade delegada é afrontar diretamente a Deus.
“Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por
vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas” (Hb 13:17)
E você reconhece a autoridade espiritual de seu pastor e se submete e obedece a ele?
Vida Cristã
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